segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bem-vindo


Bem-vindo ao Rumo a Deus.

É verdade que todos os caminhos vão - ou, iam - dar a Roma, porém não se deve depreender daí que todos os caminhos desemboquem no céu.

A Bíblia, Palavra de Deus, diz que "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" (Provérbios 14:12) e que o caminho para Deus é único - Jesus Cristo -, que disse: "Eu sou o caminho ... ninguém vem ao Pai senão por Mim" (João 14:6). Referindo-se a Ele disse o Apóstolo Pedro: "... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" (Actos 4:12).

Por isso, como o Apóstolo Paulo, procuramos "persuadir à fé de Jesus" (Actos 28:23).

Carlos Oliveira

Pensamento para reflexão

A igreja é a única organização que existe primariamente para benefício dos não-membros” C. S. Lewis



A Raiz do Problema do homem do Século XXI

Por Billy Graham
Hoje em dia, vemos um mundo inquieto em todos os sentidos. A crise é geral. Sofre o homem comum, a situação política dos países é instável, as grandes economias perdem o vigor. Porquê tudo isso? Já fui motivo de troça alheia, mas continuo a acreditar que o problema é espiritual. A Bíblia explicou-o há milénios. As Escrituras deixam bem claro que, quando a lei de Deus é desobedecida, o mundo perde a sua harmonia, desgoverna-se, começa a caminhar sem rumo. A anarquia de hoje é a consequência da rejeição de Deus.

Com esta rebelião contra Deus, a humanidade negou o valor da personalidade humana. A vida já não vale mais a pena, perdeu o seu significado. As pessoas crêem num ser sobrenatural, mas agem como se fossem ateias! Pensamos como ateus! Vivemos e planeamos como se não existisse Deus. Estamos a viver num mundo que não reconhece Deus. Quando todos fazem tudo o que pensam e o que querem, não há possibilidade de ordem e paz. Haverá mais confusão e mais tumulto enquanto as pessoas seguirem os seus próprios esquemas perniciosos.

O homem é um rebelde e um rebelde naturalmente é confuso. Vive em conflito com todos os outros rebeldes. Pois um rebelde, pela sua própria natureza, é egoísta. Ele busca o seu bem e não o dos outros. Às vezes, através da racionalização, podem surgir objectivos profanos que parecem ter, por algum tempo, um efeito unificador sobre o homem, criando até interesse e unidade global, porém, tais objectivos são temporários. Não existem profundidade ou significado neles e, dessa forma, esses elementos não podem unificar a sociedade por muito tempo.

A Bíblia indica que, ao rejeitar Deus e Seus princípios para o governo da vida, o mundo está a dirigir-se para uma situação de tensão, confusão e tumulto cada vez maior. É dela que surgirá um futuro governante ou sistema mundial malévolo – o Anticristo. "Volta, ó rebelde ..., diz o Senhor, e não farei cair a minha ira sobre vós; porque benigno sou, diz o Senhor, e não conservarei para sempre a minha ira" (Jer. 3:12). "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra, e crê n'Aquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida" (João 5:24). "Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus nos céus" (Lam. 3:41).

Discurso de Billy Graham em Silicon Valley: fé, ciência e tecnologia





O homem - por Vítor Hugo


“O homem, essa enfermidade, essa sombra, esse átomo, esse grão de areia, essa gota de água, essa lágrima caída dos olhos do destino; o homem que vive na perturbação e na dúvida, sabendo pouco do dia de ontem e nada do dia de amanhã, vendo no caminho o necessário para pousar os pés e o resto em trevas; trémulo, se olha para diante, triste, se olha para trás; o homem, envolto nessas obscuridades—o tempo, o espaço, o ser, - e nelas perdido, tendo em si um abismo—a sua alma—e fora de si o céu; o homem, que em certas horas se curva com uma espécie de horror sagrado a todos os esforços da natureza, ao ruído do mar, ao irradiar das estrelas; o homem, que não pode levantar a cabeça de dia sem que a luz o cegue, de noite sem que o perturbe o infinito; o homem, que nada conhece, nada vê, nada entende; que pode ser levado amanhã, hoje, agora mesmo pela onda que passa, pelo vento que soa; o homem, esse ser, tímido insecto, miserável servo do acaso, o ludíbrio do minuto que passa; o homem, humilde verme da terra, quer destruir as obras de Deus e impugnar a religião que regou com o seu sangue, que ele selou com a sua morte e à qual prometeu a sua assistência!

Os grandes deste mundo e Jesus



Alexandre, o Grande, Júlio César, Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Vladimir Lenin ...

A história está cheia de homens que gostavam de ter sido deuses ...

... mas apenas um Deus que quis ser homem: J E S U S

O Filho de Deus fez-se filho dos homens para que os filhos dos homens pudessem ser feitos filhos de Deus.

«Mas a todos quantos O [Jesus] receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome» (João 1.12 - Bíblia)

O homem que caiu no poço

Certo homem caiu num poço e não conseguiu sair de lá de dentro.

Uma pessoa subjectiva veio e disse: - Sinto muito que estejas aí, no fundo do «poço».

Uma pessoa objectiva, olhando-o disse:- Estava-se mesmo a ver que alguém havia de cair nesse «poço».

Um fariseu exclamou: - Só pessoas más é que caem em «poços».

Confúcio disse:- Se me tivesses escutado, não estarias agora nesse «poço».

Buda disse: - O teu «poço» é apenas um estado de espírito!

Mas o realista retorquiu: - Isto é de facto um «poço».

Um cientista pôs-se a calcular a pressão necessária para tirar o homem de dentro do «poço».

Um geólogo espreitando para dentro sugeriu: - Aí dentro bem podes apreciar as rochas do «poço».

Um fiscal perguntou-lhe se pagava impostos sobre o «poço».

Um inspector da Câmara perguntou-lhe se tinha licença para abrir «poços».

Um gabarola exclamou: - Isso não é nada, havia de ver o meu «poço».

O psicólogo aconselhou:- Tudo o que tens a fazer é convencer-te que não estás num «poço».

O optimista advertiu:- Podia ser pior.

E o pessimista retorquiu:- Cheira-me que as coisas vão piorar.

Por fim chegou JESUS. Vendo o homem, pegou-lhe pela mão e puxou-o para fora do «poço»!...


O LADO CERTO


Um dia, quando decorria a Guerra da Secessão dos Estados Confederados do Sul, alguém que visitava a Casa Branca afirmou confiantemente ao famoso Presidente dos Estados Unidos da América, Abraham Lincoln, que Deus estava do lado do Norte.

Lincoln respondeu: “Não me preocupo se Deus está do nosso lado. A minha grande preocupação é estar do lado de Deus”.

Que sábia afirmação! De facto Deus não está de nenhum dos lados dos homens. Estes é que devem ter a preocupação de procurar estar do lado de Deus.

No domínio religioso também são muitos os que gostariam de saber de que lado estará Deus. Mas as pessoas serão sábias se procurarem estar antes, elas mesmo, do Seu lado.

O facto dos religiosos dos dias de Jesus terem-se desviado do lado de Deus deve levar-nos a interrogar sobre que lados se situam os religiosos dos nossos dias. Deles disse Jesus:

«Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens...» (Mar. 7:7,8).

Como é que nós podemos conhecer a verdade?

Jesus disse: «... a Tua Palavra é a verdade» (João 17:17)

E disse mais:

«Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam» (João 5:39).
Nada poderia ser mais claro! Note mais:

«A Tua Palavra é a verdade desde o princípio ...» (Sal. 119:160).

«... dá-me entendimento conforme a Tua Palavra» (Sal. 119:169).

«Venham sobre mim também as Tuas misericórdias, ó SENHOR, e a Tua salvação segundo a Tua Palavra» (Sal. 119:41).
Sim, não há dúvida de que são as Escrituras, a Bíblia, que nos levarão para o lado de Deus.
Convidamo-lo a estudar e a conhecer a Bíblia connosco.

«Jesus dizia ...: Se vós permanecerdes na Minha Palavra, ... conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará» (João 8:31,32).

«Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a Mim; ouvi, e a vossa alma viverá» (Isa. 55:3).


Provas de que a Bíblia é a Palavra de Deus


1. A frescura da Bíblia atesta a sua inspiração divina.

A erosão dos séculos não a afectam. A Bíblia é semelhante a uma fonte de água. A fonte é sempre a mesma, mas a água é sempre fresca. É o Eldorado do tesouro celestial. Os filões de ouro nunca se esgotam nem os seus bolsos se esvaziam. Como com os tesouros da terra, os suas riquezas devem ser diligentemente procuradas, se as quisermos encontrar.

Há crentes que estão a ler a Bíblia pela 50ª vez. Que livro mereceria uma 50ª leitura? Refrigera tanto ocidentais como orientais, antigos como modernos. Têm-se escrito milhares e milhares de livros sobre ela. E ninguém a esgota. Pois bem, o que a mente do homem produz, a mente do homem pode esgotar. Se ninguém a pode esgotar, isso por si revela como a mente que está por detrás dela é mente não humana. É mente divina. A Bíblia é a Palavra de Deus. Como com o azeite e a refeição que nutriu Elias, a Bíblia é inesgotável.


2. A honestidade da Bíblia.

Se a Bíblia fosse produto de meros homens, não inspirados por Deus, o seu conteúdo seria diferente. Apesar de ter sido escrita por Judeus, as vitórias alcançadas por estes são atribuídas a Deus e não ao seu génio. E eles registaram nas suas páginas, não apenas as vitórias, mas as derrotas sofridas. Vê-se claramente que os seus escritores não actuaram por princípios comuns da natureza humana. Os historiadores humanos atenuam e omitem as falhas e fracassos dos seus favoritos e dos seus heróis. Uma história forjada teria revestido os amigos só de virtudes. Não há paralelo no reino da literatura. O leitor atento da Bíblia conclui, à priori, num primeiro relance, que Israel foi a nação mais depravada. Mas não, o facto é que a história de Israel foi transmitida com fidelidade e honestidade. Por exemplo, o historiador Josefo silencia e omite o que é desfavorável à sua nação.


3. O carácter dos seus ensinos.

a. Acerca de Deus – eterno, infinito, soberano, omnipresente (presente e ciente), imutável, infalivelmente justo, absolutamente santo, sendo simultaneamente amor. Nada pode ser comparado nas bibliotecas com a descrição sublime e exaltada do Deus da Bíblia. Um Deus assim nunca poderia ter sido inventado. Todos os deuses inventados e imaginados pelos homens encontram-se num patamar completamente diferente.

b. Acerca do homem. Os ensinos da Bíblia sobre o homem são únicos e exclusivos. Ao contrário dos outros livros, a Bíblia condena o homem. Não elogia nada nele. Não faz de Satanás a fonte de todo o mal de que somos culpados. «Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem» (Marcos 7.21-23). Uma tal concepção do homem tão diferente do pensamento humano nunca poderia emanar do homem. Se a autoria da Bíblia fosse humana, o homem não escreveria contra si deste modo.

c. Acerca da condenação eterna. Sofrer consequências eternas por erros praticados numa vida tão curta? A pena não se “ajusta” ao crime. Muita da própria Cristandade não acredita neste ensino da Bíblia, o que só vem comprovar que a sua origem é divina e não humana, pois é estranho ao pensamento humano. No entanto muitos sofrem penas bem longas aqui na terra por erros praticados em meros segundos.


4. O cumprimento das profecias.

As profecias da Bíblia cumprem-se a 100%, ao contrário das profecias dos homens, que na melhor das hipóteses se cumprem a 60% - 70%, como foi reconhecido num congresso de videntes nos E.U.A.. Por exemplo, foi profetizado que Cristo, séculos antes vir ao mundo, seria vendido por 30 moedas de prata e foi traído por essa quantia exacta. «Então, se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram» (Mateus 27:9). Por exemplo, a crucificação foi um método de tortura introduzido pelos Romanos. Pois bem, antes deste povo – Romanos – existir, o Rei Davi profetizou, muitos séculos antes, acerca de Cristo, o seguinte: «Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés» (Salmos 22:16). Falou do crucificado antes de existir crucificação. Na altura, a pena capital era por apedrejamento. Isaías também profetizou acerca d’Ele quando disse, «Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os Seus tosquiadores, Ele não abriu a boca» (Isaías 53.7). Quem podia prever que um prisioneiro, com a vida por um fio, diante dos seus juizes e algozes, não esboçaria a menor defesa?


5. O significado típico, ou figurativo, da Bíblia.

«Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade». (Heb. 10.7).A Bíblia é mais que um conjunto de livros históricos, mais que um sistema social e de legislação religiosa, mais que código e ética. Os instrumentos humanos usados para que fosse escrita não sabiam o que escreviam. Aquilo que para muitos não passa de meras histórias não são senão retratos admiráveis de Cristo. Não admira, por isso, ver os que a escreveram interrogando-se quanto ao significado daquilo que escreviam. Hoje podemos ver Cristo em todas as Escrituras. O próprio Senhor disse, «Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam» (João 5:39). Que história autêntica supriria uma série de personagens, todas elas diferentes, e de diferentes séculos, cujos carácteres e histórias, compreendem um Outro personagem? Pois Cristo é visto em personagens e histórias tão díspares quanto, Adão, Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacob, José, Aarão, Moisés, tabernáculo, Josué, Samuel, Sansão, David Salomão, templo, Elias , Eliseu, Jeremias, Daniel, Jonas e outros.


6. A unidade da Bíblia.

A Bíblia foi escrita em 2 continentes, 3 línguas, durante 16 séculos. Foi escrita em várias circunstâncias – tendas, aldeias, palácios, prisões, por reis, sacerdotes, profetas, 1ºs ministros, pastores, soldados, pescadores, médicos, etc., e é apenas um livro. Chamem-se hoje vários sábios que façam um livro (não haverá unanimidade). Juntemos a literatura de diferentes séculos e veremos que não há unanimidade. Imaginemos 40 pessoas de diferentes nacionalidades, com vários graus de cultura musical, intervaladas no tempo, a escreverem 66 diferentes notas, que combinadas, compusessem a maior obra musical. A diferença jaz no facto dos 40 da Bíblia terem tido por detrás de si uma mesma Mente. Quando ouvimos uma orquestra com vários instrumentos sabemos que por detrás dela existe um génio que não tem que, necessariamente estar visível.


7. A Influência da Bíblia.

A sua influência é mundial. Afectou a literatura, a música, a arte, o próprio homem. Que livro há que mude tanta coisa? E isto ainda se torna mais notável quando vemos a sua antiguidade. E coisa notável – apesar da sua antiguidade não é antiquada; a sua vitalidade não diminuiu, e a sua influência continua irresistível.


8. O acabamento da Bíblia.

A sua composição foi acabada há praticamente vinte séculos, quando a maioria do mundo era incivilizado. Depois vieram as descobertas, os inventos, e nada a ultrapassou. O que é que hoje o homem sabe mais sobre a vida, a morte, o sofrimento? A Bíblia não precisa de nenhuma Errata nem de nenhuma Adenda, Separata ou Anexo. A Bíblia adapta-se a todos os séculos, a todas as idades, a todas as culturas e a todo o conhecimento. Os livros de Platão podem ser fonte de instrução, mas não os podemos colocar nas mãos de uma criança. Os Lusíadas têm interesse para os Portugueses e poucos mais, mas nenhum para os Ugandeses.

9. A indestrutibilidade da Bíblia.

Poucos são os livros que sobrevivem. Há outros que também são antigos. No entanto nenhum foi perseguido como a Bíblia. Até por supostos amigos ela tem sido atacada ao longo dos séculos. Porque tem ela suscitado tanta animosidade e ódio? Porque lhes aponta o pecado. É incomodativa. Imaginemos um homem que vivesse 20 séculos, que tivesse sido lançado ao mar, e não pudesse ser afundado, lançado às feras e não pudesse ser devorado, tivesse sido aprisionado e estivesse sempre livre, queimado e sempre intacto, envenenado e sempre cheio de saúde. Estaríamos diante de um super-homem. Pois é! Falamos da Bíblia – o super-livro.


AINDA A BÍBLIA ...

«Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente» (Isaías 40.8).

A vida de Cristo hoje é vista na vida da Bíblia. Imaginemos um livro compilado como a Bíblia. Tomemos 66 livros de medicina escritos por 40 diferentes médicos durante um período de cerca de 1600 anos, oriundos de várias escolas de medicina, como a Alopatia, Homeopatia, Hidropatia, Osteopatia, etc. Que successo pensamos poder ter tal livro, e que acordo entre os médicos? E que crédito nos mereceria hoje?

Apesar de ser a revelação de Deus ao homem não foi escrita numa linguagem super-humana ou celestial. Se assim fosse ninguém a compreenderia. A sua origem sobrenatural é vista no facto de poder ser traduzida em qualquer língua sem perder o seu poder ou vida espiritual.

A Bíblia não teme a investigação. Em vez disso ela desafia a consideração e o exame. Quanto mais a examinamos mais confirmamos que é a Palavra de Deus. Os verdadeiros crentes nela não são um grupo de entusiastas fanáticos. Não amam mitos. Abominam a superstição. Quando errados gostam de ser corrigidos, quando enganados gostam de ser desiludidos. A Bíblia é inspirada no sentido mais estrito, e é digna de toda a confiança.


CUMPRIMENTO LITERAL DA BÍBLIA

«E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares e purificou a Judá e a Jerusalém» (2 Crónicas 34.5).

Josias fez o que lemos em 2 Crónicas 34.5, cumprindo uma profecia predita mais de 300 anos antes pelo homem de Deus de Judá, a saber: «E clamou contra o altar com a palavra do SENHOR e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti» (I Reis 13.2). Talvez a profecia estivesse esquecida e os descrentes talvez a ridicularizassem quanto ao seu cumprimento. Mas quando o tempo de Deus chegou a Sua Palavra foi literalmente cumprida. Hoje é assim. Os Racionalistas zombam da Palavra de Deus. Outros espiritualizam as Escrituras nas suas profecias. É uma das características dos últimos dias:

«Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela Palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios. ( 2 Pedro 3.3-7).

É curioso que quando isto foi escrito, seria impensável e improvável tal poder acontecer, a saber, "os céus e a terra ... se reservam ... para o fogo". Hoje ninguém tem dúvidas. É só premir alguns botões.


EX-ATEU converte-se a JESUS CRISTO

DR. AUGUSTO JORGE CURYPsiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor
Cristão daqueles que consideram a vida um ministério, o médico psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Jorge Cury, 44 anos, foi um dos que gostava de criticar a veracidade da Bíblia.

Autor de uma teoria revolucionária sobre a construção dos pensamentos - a da inteligência multifocal, reconhecida internacionalmente -, ele começou a estudar a mente de grandes personagens históricos como Platão, Van Gogh e Freud. Mas foi quando decidiu investigar a trajectória terrena de Cristo que teve a maior surpresa da sua vida. "Eu era um ateu convicto e tornei-me cristão apaixonado", conta. O resultado dessa pesquisa virou uma colecção de quatro livros, Análise da inteligência de Cristo (Editora Academia de Inteligência www.academiainteligencia.com.br), que viraram bestsellers, com quase 200 mil exemplares vendidos no Brasil e no exterior. Tanto que há meses Cury frequenta a lista de mais vendidos da revista Veja. Ao todo, ele já escreveu dez livros, todos na área da psicologia.

A mini série Jesus, exibida pela TV há dois anos, mostrava um Cristo excessivamente humano, que até certo ponto da Sua vida nem sabia quem era e tão-pouco qual a Sua missão. A partir de que momento ele teria tomado consciência de quem realmente era?

Como Filho de Deus, desde o início da sua infância ele tinha a consciência do Seu passado eterno e intemporal. Isso não é uma crença teológica, mas psicológica. Só isso explica porque, aos doze anos, quando os Seus pais O perderam, ele estava a discutir com segurança com os mestres da lei, a ponto de deixá-los maravilhados. Ficar longe dos pais deveria tê-Lo deixado com medo, como qualquer garoto. Mas ele mostrou um controle emocional que deixou a Sua mãe pasmada. Ali, ele discorreu com eloquência e convicção sobre aspectos da lei judaica, dando um significado ao templo que jamais fora dado por alguém. O jovem Jesus chamou-o de "casa do meu Pai", e não um simples lugar de adoração. Tal informação não lhe foi ensinada pelos seus pais. De onde Jesus Cristo a teria extraído? Da Sua memória, que excede os limites do tempo. Com a Sua sabedoria, ele encantava os Seus amigos e fascinava os Seus inimigos. Pilatos sentiu-se um menino diante da Sua postura. No encontro dos dois, foi a primeira vez que um réu abalou completamente a estrutura de um juiz autoritário.
O que o motivou a escrever a colecção Análise da Inteligência de Cristo?

Poucas pessoas foram tão longe no ateísmo como eu. Por pesquisar a construção de cadeias de pensamentos e a génese dos conflitos humanos, eu considerava Deus, bem como Jesus Cristo, como desculpa do cérebro que não aceitava o seu fim. Para mim, Deus era um produto imaginário da psique, para aliviar sua dor diante das frustrações e perdas existenciais e da inevitabilidade da morte. Mas duas coisas mudaram o meu pensamento. Primeiramente, ao estudar exaustivamente o funcionamento da mente humana, descobri que ela tem fenómenos que ultrapassam os limites da lógica. Para produzir um pensamento, entramos na memória e no meio de triliões de opções resgatamos verbos, substantivos e pronomes, sem saber como o fazemos. A construção de cadeias de pensamentos não pode ser explicada pelo universo físico-químico cerebral, pelo computador biológico do cérebro. Compreendi que só a existência de um Deus fantástico poderia explicar o anfiteatro da nossa inteligência. O segundo momento foi o estudo das reacções, dos pensamentos e das entrelinhas das ideias de Jesus. Compreendi que era impossível que Ele fosse fruto de uma ficção. Nenhum autor poderia construir uma personalidade como a d’Ele, que ultrapassa os limites da previsibilidade psicológica. Amá-Lo não é apenas um acto de fé, mas uma decisão de muita inteligência.

Falando sobre ateísmo, por ter estudado a sua dimensão psíquica e filosófica, opino que não há ateu, pois todo ateu é ‘deus de si mesmo'. Por quê? Porque apesar de desconhecer inúmeros fenómenos da existência, tais como os mistérios do universo, os segredos do tempo e os segredos da construção da inteligência humana, os ateus possuem uma crença ateísta tão absolutista de que Deus não existe que só um 'deus' poderia ter.

É possível fazer tal estudo apenas baseado nas informações contidas nos Evangelhos? Os relatos bíblicos não conteriam narrativas com elementos fantásticos demais?

Há mais de 5 mil manuscritos do Novo Testamento existentes até hoje, o que o torna o mais bem documentado dos escritos antigos. Muitas cópias pertencem a uma data próxima dos originais. Há aproximadamente 75 fragmentos datados desde 135 d.C. até o século 8. Todos esses dados, acrescidos ao trabalho intelectual produzido pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, asseguram-nos de que possuímos um texto fidedigno do Novo Testamento. É necessário imergir no próprio texto e interpretá-lo de maneira multifocal e isenta, tanto quanto possível, de paixões e tendências. Foi o que procurei fazer. Questionei os mais diversos níveis de coerência intelectual dos autores dos evangelhos e dos textos que escreveram.

Nas suas obras, o senhor fala sobre intenções conscientes e inconscientes dos autores dos evangelhos, para provar que a personagem Jesus não seria apenas uma criação literária. Quais eram essas intenções?

Os autores dos evangelhos não tinham a intenção de fundar urna filosofia de vida, de promover um herói político, ou construir um líder religioso - nem mesmo criar um homem diante do qual o mundo deveria se curvar. Queriam registrar factos, mesmo que incompreensíveis, de uma pessoa que revolucionou as suas vidas e lhes ensinou a linguagem do amor. Se os evangelhos fossem fruto da imaginação literária desses autores, eles não falariam mal de si mesmos, não comentariam a atitude vexatória que tiveram ao negá-Lo, como fez Pedro. Eles teriam mesmo escondido a angústia de Cristo, que clamava ao Seu Pai para que afastasse de Si o Seu cálice.

Se vivesse no mundo hoje, como Jesus Cristo seria visto pela psicologia?

Nos dias de hoje, as palavras de Jesus não apenas abalariam os alicerces da psiquiatria, mas também das ciências, da educação. Ele deixava atónitas as suas plateias. Os Seus discípulos eram incultos, agressivos, competitivos, reagiam sem pensar. Ele escolheu a pior estirpe de homens para segui-lo e transformou-os não apenas em discípulos, mas na casta mais nobre de pensadores.

Algumas correntes teológicas defendem que Jesus não teria realizado milagres ou só teria feito alguns deles, que poderiam ser explicados de maneira natural pela ciência. Sem a manifestação de poder sobrenatural, Ele teria conseguido influenciar tanto a sociedade de sua época?

Analisando os textos das biografias de Cristo, eu convenci-me de que os milagres que Ele realizou não foram retóricas literárias, nem delírio colectivo, e muito menos ilusão das pessoas que O cercavam. O que está registado ali foi realmente realizado. Ele fez coisas inimagináveis. Se Einstein estivesse lá analisando a maneira como Jesus manipulava os fenómenos físicos, teria que rever a teoria da relatividade. Mas Jesus mudou a História da humanidade muito mais pelo Seu comportamento do que pelos Seus milagres. Por exemplo, quando Pedro negou a Jesus pela terceira vez, o Mestre, embora estivesse ferido e mutilado, esqueceu-Se da Sua dor e fitou-o com um olhar. Pedro negou-O, mas Jesus amou-O. Pedro disse que não O conhecia e Jesus, com um olhar, revelou que jamais o esqueceria. São esses comportamentos, que muitas vezes passam despercebidos, que revelam uma pessoa surpreendente.

Cristo é muito maior do que nossa religiosidade consegue imaginar.
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